domingo, 24 de abril de 2011

só pra matar o tempo...

    Até parei de escrever aqui... acho que não tem muita necessidade eu ficar lembrando meu blog a todo tempo o quão mal eu estou, o quanto ta difícil tudo isso, o quanto eu me sinto cada vez mais angustiada com tudo isso q eu passo o tempo todo.
   O fim realmente é quando a gente não tem mais o que esperar, quando a gente não distingue o que é bom do que é ruim, aquele tanto-faz-de-coisa-alguma. Se eu acordar amanhã ou não já não é uma preocupação. O dia de hoje não vira agradecimento antes de dormir, aonde se encosta dói. Não há palavra que agrade os ouvidos, não há visão que agrade os olhos, não há música que adoce o lugar nem há remédio que cure as dores, pra falar a verdade eu nem sei mais diferenciar um remédio do outro, logo tomo todos e nem vejo se fazem algum efeito positivo... e se fazer algum efeito negativo também não me importa, é tanto tempo vivendo mal que a gente se acostuma.
     Eu sei que eu devo repreender esses maus pensamentos, afinal de contas nossa mente é um campo de batalha. Mas me faltam forças pra olhar pro relógio e perceber que é hora do culto, não tenho ânimo pra ir pra igreja (ainda sabendo que seria o melhor a fazer). Me acostumei tanto a clamar que eu nem mais me lembro como se ora. O que falar pra Deus?
  Eu ouço aquela música que diz "a vitória vem, mesmo que pareça que é o fim.", sei que tenho que acreditar, tenho que me agarrar à isso. Mas o fim tenta nos convencer a todo tempo que realmente ele está aqui pra se fazer presente.
   Eu sei que a gente não pode nem pensar em desistir, mas tem horas que dói tanto que a gente fica anestesiado, meio fora do normal. E não importa como, tudo o que a gente quer é colocar um fim na dor.

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